A partir do conto de Boris Vian
“As Formigas” estão de volta a Lisboa!
Após a curta temporada anterior de enorme sucesso, muitos pedidos foram feitos para que o espetáculo retornasse ao palco alfacinha da Costa do Castelo. E agora, atendendo a esses pedidos, a Companhia de Teatro do Chapitô traz de volta essa impactante peça.
Boris Vian, conhecido pela sua genialidade e criatividade, é um autor francês que deixou um legado literário marcante.
Os seus contos e romances são repletos de imaginação, humor e crítica social. “As Formigas” é uma das suas obras mais admiradas, trazendo uma reflexão profunda sobre o funcionamento da sociedade, os horrores da guerra e a necessidade urgente de repudiá-la.
Através de uma linguagem artística que combina gesto, palavra, música e uma “espécie de dança”, a peça convida a refletir sobre os custos humanos, sociais e emocionais da guerra, destacando a importância de buscar soluções pacíficas para os conflitos.
“AS FORMIGAS”, a 40ª criação colectiva da Companhia do Chapitô ficará em cena numa curta temporada de 5 a 29 de Setembro de 2024 com algumas interrupções para digressões já agendadas previamente.
“E se todos se recusassem a fazer a guerra?”
“As Formigas” tece o retrato de soldados, uns “pobres diabos” combatentes em plena zona de conflito, onde, numa narrativa irónica, o cenário bélico coloca em cheque a sua humanidade. Como Gandhi proclamou com veemência, “A guerra é o maior dos tormentos que afligem a humanidade; é a mãe de todas as misérias.”
Enquanto, no meio do caos e da loucura, persistem na busca de uma normalidade frágil entre os embates brutais, esses guerreiros testemunham a lama, o frio cortante, a fome crua, a morte onipresente, a devastação que tudo consome e o desespero que permeia o campo de batalha. São compelidos a questionar, como sussurrado pelo absurdo marcial, “o sentido de suas existências num mundo à mercê da irracionalidade guerreira.”
“As Formigas” emerge como um brado de repúdio à guerra e à desumanização, como um lembrete angustiante da fragilidade humana diante da brutalidade do campo de batalha.
Ficha Artística e Técnica:
Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação – José C. Garcia
Coreografia – Maria Radich
Interpretação – Jorge Cruz, Pedro Diogo, Pedro da Silva e Tiago Viegas
Assistência de encenação – Leandro Araújo
Progenitor Sonoro – Rui Rebelo
Desenho de Luz – José C. Garcia e Francisco Ornelas
Direcção de Produção – Tânia Melo Rodrigues
Designer Gráfico – Sílvio Rosado
Figurinos – Glória Mendes
Audiovisuais – Frank Saalfeld e Frederico Moreira
Comunicação – Cristina Carvalho
Bilhetes – 12€
– À venda em ticketline.pt. Reservas e Info ligue 18 20 (24h).