A História
Breve viagem no tempo
O que veio tornar-se a atual Instituição, desenvolveu-se no pós-25 de Abril, com uma sucessão de ações de animação através do circo e após uma pré-história de quase uma década. Em 1981 constitui-se a Coletividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina, entidade de suporte do Chapitô.
O projeto inicial foi a criação da primeira Escola de Circo – A Escola de Circo Mariano Franco, no Bairro Alto. Através de um acordo com a Santa Casa da Misericórdia, os animadores do Projeto desenvolveram durante quatro anos trabalhos de animação com jovens e idosos do Bairro. Foi o primeiro embrião do que é hoje a Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo (EPAOE).
Dando corpo ao projeto social, que também fazia parte dos objetivos da Coletividade, iniciou-se o trabalho de animação e educação pela arte junto de menores tutelados. A intervenção na área da Justiça, junto dos meninos do ex-COAS (Centro de Observação e Ação Social) – atuais Centro Educativo da Bela Vista e Centro Educativo Navarro de Paiva (Lisboa) – foi pioneira neste campo da reinserção social sustentada nas artes circenses. Assim se iniciou uma experiência que já ultrapassou quatro décadas de relação interinstitucional.
Em 1986, ao abrigo de um protocolo com o Ministério da Justiça, que perdura até hoje, o Chapitô instalou-se na Costa do Castelo, onde desenvolve as suas atividades nas áreas artística, cultural, social e de formação. Após as profundas obras de recuperação do edifício, em 1987-88, o Chapitô arrancou com um curso inovador, com o apoio do Fundo Social Europeu – Projeto Circo/ Jovem – Curso de Expressão Circense. Ao longo de três anos formou-se no Chapitô a primeira geração de artistas de cariz circense para o mercado de trabalho.
Abaixo mostram-se registos fotográficos desta história em construção.