O que veio a tornar-se na actual Instituição, liga-se à história e trajectória de vida da sua principal mentora: Teresa Ricou (Tété). Influenciada pelo movimento de renovação social e cultural, que se vivia na cena internacional e, consciente da falta de apoio por parte das políticas sociais às crianças e jovens desfavorecidos, procura novas ferramentas expressivas de vocação social – as técnicas circenses.

Teresa Ricou, mulher palhaço, encontrou e cultivou no circo a sua vocação de cidadã, reuniu os amigos – artistas e intelectuais – e, juntos deram forma e consistência a um projecto. Um projecto que cativou colaborações valiosíssimas no mundo das artes, da pedagogia e da acção social. Simultaneamente uma estratégia foi delineada junto de empresas e entidades governamentais, portuguesas e estrangeiras.

Realizou-se assim o sonho: inovar nos campos da cultura artística, da formação, da intervenção social, diversificar caminhos e multiplicar saberes: a manifestação artística é portadora de uma mensagem, leva-se a qualquer parte, onde está o povo, onde está a vida, estabelecendo uma relação íntima com a sociedade e a cultura onde nasce.