A Companhia do Chapitô apresenta “JÚLIO CÉSAR”, criação teatral a partir de eventos da vida desta figura histórica, eternizada pelos grandes contadores de histórias, desde Plutarco a Shakespeare. A 39ª criação colectiva do seu repertório continua a explorar a comédia como linguagem para reinventar a história.
Júlio César foi um general Romano e um homem de estado. Membro do primeiro Triunvirato, liderou os exércitos Romanos na conquista da Gália, antes de derrotar o seu rival político Pompeu em contexto de guerra civil. Autoproclama-se depois Ditador Perpétuo de Roma, cargo que não ocupou por muito tempo, assassinado por um grupo de senadores que o consideram uma ameaça à República.
Inspirados no imaginário popular das representações de Roma e da figura notável que foi Júlio César, explorando inconsistências históricas e tomando liberdades no tratamento de factos documentados – com o des-rigor que já caracteriza a Companhia do Chapitô – eis a desconsagração de outro monstro histórico, Júlio César.
Se era ele um tirano que merecia morrer ou um herói brutalmente assassinado por conspiradores, venha o Diabo e escolha. Aqui não há heróis nem vilões, há circunstâncias e gente ardilosa que faz pela vida. Também há gente menos ardilosa que faz o que lhes mandam. E gente virtuosa que faz o que tem de ser feito.
Arrasamos todos por igual.
Entre a reconstituição histórica, o documentário e a paródia, sai mais uma criação original da Companhia do Chapitô.
Ficha Artística e Técnica:
Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação – José C. Garcia e Cláudia Nóvoa
Interpretação – Jorge Cruz, Pedro Diogo e Susana Nunes
Direcção de Produção – Tânia Melo Rodrigues
Desenho de Luz: Bruno Boaro e José C. Garcia
Designer Gráfico – Sílvio Rosado
Audiovisuais – Frank Saalfeld
Comunicação – Cristina Carvalho